Vocação: é desta maneira que a jovem médica otorrinolaringologista, Priscila Lorencet, 30 anos, define a sua escolha profissional, acrescentando que ama o que faz.
- Desde criança dizia que desejava ser médica e esse sonho tornou-se realidade. Ingressei na faculdade em fevereiro de 2010 e me formei em dezembro de 2015, pela Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), em Lages, Santa Catarina. Quando iniciei a faculdade, pretendia me especializar como médica ginecologista, mas logo no primeiro ano de curso desisti. Ainda no início, tive uma infecção de ouvido e consultando com um médico, que também era meu professor, passei a interessar-me por esta área - destaca.
A jovem médica explica que desde o segundo semestre de graduação já estava realizando estágio.
- Me formei no dia 11 de dezembro e no final daquele mês já estava trabalhando no Hospital São João Batista (HSJB). No ano seguinte, 2016, mudei-me para Antônio Prado e em alguns finais de semana seguia atuando no Hospital de Nova Prata. Além disso, também passei a desempenhar atividades na Med Seg Medicina e Segurança do Trabalho. Em 2017, comecei a estudar para residência em Otorrinolaringologia, sendo que fui aprovada em Passo Fundo, Santa Maria e Canoas, optando por cursar Especialização em Otorrinolaringologia no Hospital Universitário de Canoas - frisa.
Sobre a pandemia, Priscila fala que nunca imaginou passar por algo parecido.
- Em março do ano passado estava todo mundo em pânico, com inúmeras incertezas do que estava por vir. Durante os atendimentos médicos, os cuidados passaram a ser redobrados, pois para examinar era necessário que o paciente retirasse a máscara, então o contato ficava muito próximo. As medidas de proteção utilizadas foram eficazes, pois durante este período não me contaminei com a covid-19. A pandemia mostrou que precisamos valorizar a nossa vida, os familiares e amigos, enfim, as pessoas que amamos, pois a nossa existência é um sopro. Em questão de instantes, já não estamos mais aqui - menciona.
A otorrinolaringologista enfatiza que a sua especialidade proporciona qualidade de vida, mais conforto e também alívio aos seus pacientes.
- Acredito que todas as pessoas tenham um médico que marcou a sua vida de alguma maneira. Fico muito feliz quando recebo mensagens de pacientes que atendi no plantão do HSJB, por exemplo. Isso motiva ainda mais e sinto-me viva na profissão. Como trabalho com a saúde das pessoas, penso que respeito e humildade são características que fazem a diferença no atendimento e precisam sempre estar presentes - relata Priscila.
A jovem destaca que escolheu Nova Prata para atuar por ser o município onde a sua família mora, por ter sido muito bem recebida e pela qualidade de vida que existe no município.
- Faço um agradecimento especial à minha família, ao meu noivo e amigos que sempre estiveram comigo, me incentivando em todos os momentos e compreendendo as minhas ausências - finaliza a profissional.
- em Entrevista
Médica pratense fala da sua escolha profissional
Nova Prata
Jornal Correio Livre
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