Paraí - O município é considerado infestado pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus e por isso são realizados serviços constantes no combate à proliferação do mosquito através das equipes de Vigilância em Saúde.
Em média a cada dois meses, os agentes de endemias visitam todas as residências do município, vistoriando os pátios, as cisternas e repassando orientações aos munícipes. Segundo os próprios agentes, os principais focos do mosquito são concentrados nas cisternas ou reservatórios de água da chuva. Muitos dos moradores possuem tampa e tela de proteção nestes itens, o que parece não impedir os mosquitos de ocuparem o local como um ambiente de proliferação. A orientação é para que seja aplicado cloro na água das cisternas, reservatórios ou piscinas, por exemplo, para garantir que o mosquito não deposite os seus ovos.
Quando os agentes encontram mosquitos ou larvas do Aedes, os moradores são comunicados. Em casos recorrentes, o morador é notificado, podendo posteriormente ser autuado. No caso das cisternas, por exemplo, quando localizadas as larvas, o agente aplica um larvicida, encaminhado pelo Estado. O produto elimina apenas as larvas do mosquito, ou seja, o mesmo não acontece com os mosquitos adultos.
Neste período de calor e chuvas intensas, a tendência é que a quantidade de mosquitos aumente, por isso é importante que todos estejam atentos. O ponto principal é evitar o acúmulo de água parada, seja na cisterna, piscina, calha, ralos, vasos de plantas ou até mesmo no lixo jogado de maneira indevida em local inadequado. Somente com a colaboração de todos o problema pode ser superado.
Em caso de dúvidas ou denúncias, entre em contato com a Vigilância Sanitária na Unidade Básica de Saúde (UBS), pelo telefone (54) 3477.2005.