A Semana Nacional da Pessoa com deficiência Intelectual e Múltipla acontece de 21 a 28 de agosto de cada ano. Instituída pela Lei Federal nº 13.585/2017, tem como objetivo, conforme descrito em seu artigo segundo, “o desenvolvimento de conteúdos para conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social e de políticas públicas para promover a inclusão social desse segmento populacional e para combater o preconceito e a discriminação”.
“Deficiência Intelectual e Múltipla: Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas, estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas – como, por exemplo, as ações de autocuidado.
A capacidade de argumentação dessas pessoas também pode ser afetada e precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e de aquisição de independência em suas relações com o mundo.
As pessoas portadoras de deficiência múltipla são aquelas afetadas em duas ou mais áreas, caracterizando uma associação entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante amplas de combinações. Um exemplo seriam as pessoas que têm deficiência mental e física.” Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde
A Lei citada foi de iniciativa das APAEs do Brasil, e a estas organizações, em especial à APAE de Nova Prata e a ASCODEF, nossas homenagens, reconhecimento e gratidão pelo trabalho terapêutico e de cuidados pelas pessoas especiais.
Nosso agradecimento especial a todos os profissionais da saúde e educação que, tendo a prerrogativa da escolha, optam por trabalhar pela qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais, principalmente os terapeutas. Psicólogas, psicopedagogas, fisioterapeutas, educadores físicos, fonoaudiólogas, terapeutas ocupacionais, musicoterapeutas, atendentes, monitoras de escolas - que investem tempo, dinheiro e comprometem suas vidas para se dedicarem a este segmento populacional tão diverso. Por mais assertivo que seja um diagnóstico médico, sem os terapeutas, as famílias estariam no escuro, sem direção.
De maneira singela, como contribuição a esta semana comemorativa, convidamos a sociedade para, em prol do combate à discriminação e o preconceito, que passamos a designar essas pessoas como portadoras de necessidades especiais, porque, efetivamente, não são elas que apresentam deficiência, mas sim o ambiente em que vivem é que é deficiente por não estar preparado para atender à toda diversidade.
E que, caso não haja oportunidade de lhes auxiliar, pedimos além do respeito, que se deve a todo ser humano, a observância das prerrogativas legais das pessoas com necessidades especiais, como inclusão social, desde a observação do atendimento preferencial, em vagas de estacionamento e acesso a serviços, até sua inserção no mercado de trabalho, e efetiva participação na sociedade como pessoa de direitos e deveres.