Nova Prata - A redação do jornal Correio Livre conversou com Marly Trevichenski Gusbertti, moradora da Comunidade Santa Catarina, sobre o método bioenergético de tratamento natural, que utiliza plantas medicinais e outras práticas integrativas e complementares.
- Eu descobri essa atividade através de uma familiar, que mora em outro município, e fazia quando vinha me visitar. Em 2005 e 2006, juntamente com o meu marido Ivo, realizei um curso de 15 meses em Nova Prata e depois passei a atuar na área. No começo, haviam grupos de farmacinhas nas comunidades e nestes locais mostrávamos como funciona este método. Atualmente atendemos somente com agendamento, pois precisamos nos preparar, além de arrumarmos o ambiente para recebermos o paciente, levando em consideração todos os cuidados necessários neste momento de pandemia - frisa.
Marly explica que no curso adquiriu conhecimento sobre diversos vírus e bactérias, além das ervas importantes para cada tratamento.
“Acredito que estamos neste universo por algum propósito e não podemos
pensar em trabalhar somente por nós”
O atendimento
Conforme ressalta, o paciente relata sobre o problema que está enfrentando e com auxílio de um metal ela consegue avaliar as suas questões de saúde.
- O ideal é trabalharmos em três pessoas. Eu tocando com este metal para saber os seus problemas de saúde, o meu filho Maurício, que atua na área há mais de três anos, onde formamos a força do elo energético, momento em que verificamos qual a dosagem de chá deve ser utilizada e qual tipo, além de uma terceira pessoa que anota essas informações obtidas durante o atendimento - explica.
- Esta atividade é um complemento da medicina moderna e conforme o caso aconselhamos a procurar acompanhamento na área da medicina. Inclusive, já atendemos familiares de médicos. Durante a conversa com o paciente falamos sobre as mudanças de hábitos alimentares, visto que metade do tratamento é em decorrência de uma alimentação equilibrada e a importância da prática de atividades físicas. Todo problema apresenta uma causa e tentamos a identificar. Também conversamos sobre a energia espiritual (se a mesma encontra-se em desequilíbrio provoca o aumento do problema físico) e quando necessário encaminhamos para profissionais que atuam nesta área - mencionam.
O método
Este método bioenergético possui três pontos fundamentais: constatar quais órgãos do corpo não estão bem, detectar o que os afeta e saber do organismo quais plantas ou outras terapias que o corpo precisa para curar-se.
Realização
- Exercer esta atividade é uma missão. Acredito que estamos neste universo por algum propósito e não podemos pensar em trabalhar somente por nós, mas é necessário lembrarmos dos outros também. É extremamente gratificante, especialmente quando temos retorno de pessoas que tiveram melhora na sua qualidade de vida após o nosso atendimento - explicam Marly e Maurício.
Histórias
Marly lembra de dois casos que lhe marcaram durante esses mais de 15 anos na atividade.
- Havia um senhor de Santa Rosa que estava com problema no pulmão. Ele realizava consultas em Porto Alegre e o médico havia lhe dado somente mais seis meses de vida. No primeiro atendimento feito por mim, o acompanharam a esposa e um filho e os três choravam por esta questão. Lhe falei que viveria mais do que aquele período. No quarto atendimento, ele já estava recuperado do seu problema naquele órgão. Outro caso é de um paciente de Veranópolis, que está com câncer no cérebro e após começar o seu tratamento com chás, houve uma diminuição do tamanho do tumor de um para 0,3 centímetro. Fico muito realizada com estes relatos - finaliza.
Os telefones para contato são (54) 3242.0315 ou 99668.5776 (WhatsApp). Eles fazem parte da Associação Riograndense de Saúde Popular (Arispo), caracterizada pela promoção da saúde e do bem-estar social, além de congregar e organizar as pessoas que praticam o método bioenergético de tratamento natural.
